ME CALO ANTE AOS GÊNIOS DA POESIA
ME CALO ANTE AOS GÊNIOS DA POESIA
Eu tenho riscos, rabiscos,
Me dou em versos poéticos,
Incertos e desconexos, sem traumas do meu pensamento.
Eu tenho tempo... não tenho talento,
Tenho apenas esforço nos dedos...
Que dedilham escritas - benditas,
Pouco então, eruditas.
E me vejo na frente de tantos poetas,
Não à frente, somente atrás,
Das portas e janelas, detrás,
Em meu canto escondido,
E de cada mutirão de poemas, busco inspiração.
Eu me rendo à tanta sabedoria,
És fascinação... não música,
Esplendor de palavras e coisas lúdicas.
Me calo em digno favor,
Sinto risos de euforia. Sou aprendiz...
E fico passado aos textos dos gênios,
Daqui do Recanto, cada encanto,
Ingênuo (eu)... Deles e delas, poetas e poetisas,
Sou simples escritor de palavras.
Assim que me vejo. Pronto e ponto.
Aos gênios da poesia, me prontifico às honras,
Olho, leio, passeio, viajo.
Não esmoreço,
Aos gênios da poesia, sê (sou) mais humilde,
... então, me curvo, me calo.
Antonio Jadel
Enviado por Antonio Jadel em 06/01/2016