Antonio Jadel

Entre Sonhos & Poesias, a realidade do dia-a-dia.

Textos

A ESPERA DE UM TELEFONEMA
A ESPERA DE UM TELEFONEMA

Passo o dia numa aflição,
E eu procuro afeição.
Eu quero ouvir aquela voz.
E os minutos que passam,
Horas que atropelam,
Momentos vazios que a mim desesperam.
Me sento ao trono da sala mirando aquele aparelho...
O meu telefone...
Que não se mexe,
Que não se anima,
Que não grita e não se manifesta.
E o seu silêncio acaba comigo.
Me trai a espera,
Vou dormir... sem nada, no meu vazio.
Percebo agora, aqui no meu tempo,
O vão solitário da noite.
Faltar-me-á outra alegria.
O telefone não toca...
Não soa o seu tino.
Não tenho mais risos.
Acabou-me a festa.  
Antonio Jadel
Enviado por Antonio Jadel em 17/12/2015


Comentários

Site do Escritor criado por Recanto das Letras