NÃO...
NÃO...
Não... teu olhar negou tudo aquilo que pode,
assim quando logo te vi, mas que não procurei,
Não... foi o que você proferiu,
Tua boca assim ressaltou,
Quando nada eu te perguntei.
Não... e teu corpo fugia do toque,
De um contato que eu jamais almejei.
Não... pra você e pra mim,
Mútua concessão, não querer nada pra si,
Nem do outro, nem não...
Não...
Talvez seja mesmo entre nós,
o 'não', ao contrário do digo que sim,
entre almas e corpos que quiçá se completem,
pois inertes assim se repelem,
o 'não', de um amor escondido,
talvez não descoberto,
A nossa melhor condição.
Antonio Jadel
Enviado por Antonio Jadel em 02/11/2015