ESTAR À MERCÊ
Brigas e açoites,
maledicências, indecisão. Beijos fortes a noite,
Intrigas vazeiras,
írritas instigas, imagens, deleites. Coisas festeiras,
Anjo e Diabo,
dóis polos a se contraporem. Escolha o comando...
E siga o caminho adiante,
Na vida que tenhas,
te vale o aprendizado. Não se sabe o que é certo,
tampouco aquilo que se mira o errado.
Carinho em seu ninho,
o preço de tudo... tudo o que queres,
perfeito ou não, ao teu mundo arredio,
Amor ao final,
e tudo se vinga, nada por bem, nada por mal.
Apenas aquilo que ao momento se tem.
(...)
Não sei se eu estou à ti,
estar à mercê,
mas assim que se faz - oculto e claro -
ao feiche de luz, num quarto escuro,
solitário por mim,
com poeira e antigos papéis,
uma recordação...
um destaque à você.