BAILE DE MÁSCARAS
BAILE DE MÁSCARAS
Num baile de máscaras qualquer (Guilherme Arantes),
fui convidado a comparecer,
estive lá, presente,
em prol do acontecer.
E todos também estavam lá,
Alegres, fustigantes, radiantes, extasiantes...
Do que? não sei... Era o clima do ambiente.
Todos e cada qual com suas máscaras de sempre.
Mas não era um baile expoente,
Era comumente igual aos bailes comuns:
casamentos, desfiles, reuniões, festas de emoções.
Encontros de ocasiões.
Não se vêem máscaras superficiais,
de mocinhos, bandidos, bailarinas,
super-heróis ou outras mais.
Cada um no seu jeito de ser.
Escondendo seus medos, verdades e mentiras ocultas,
Suas falsas e falhas labutas.
Otimismo coberto de ironia e sinismo.
Baile de máscaras, rotineiros de sempre,
Bailes atuais,
todos os presentes, falseiros ou não,
Cada qual, cada um, sorrindo...
Com suas máscaras normais.
OBS: coincidência ao texto do poeta Paulo Bomfim, veiculado no site jurídico MIgalhas, na data de hoje, 13/10/2015.
"A humanidade já não sente necessidade de usar fantasia. Cada um usa, no carnaval da vida, a máscara que o destino lhe deu." (Paulo Bomfim)
Antonio Jadel
Enviado por Antonio Jadel em 13/10/2015
Alterado em 13/10/2015