TUDO É VIDA
TUDO É VIDA
Eu vim, vou, e verei,
Vasto campo, imensidão,
Vejo, varejo, vertigens,
mulheres virgens, eis a vantagem.
Viajo agora, hoje, e não volto,
mas vereis então qu'eu volto amanhã,
e vejo o clarão do dia,
sem choque de luz, alta voltagem,
que voracidade,
vago em temperamento.
Vulgaridade voraz, mas não sou vilão,
bem me visto, eu sou vistoso,
em vasto aprendizado,
e vitorioso.
Eu vislumbro a vaidade que tenho,
vilipêndios dormentes.
Viés da minha vida.
Veloz veleidade, vasculho momentos,
vingo-me assim do tempo.
Não sou velho, jovem me sinto,
Não vacilo, a tudo eu vendo.
E nem vingo o meu valioso instinto.
Venha-me vida,
vista-me de uma nobre veste,
me sopre um vento de louvor,
algo valioso, algo valente,
e que nada viole direitos,
em vertente, que não me seja também violento.
Tudo é vida, naquilo que eu penso,
Tudo é vida em meu pensamento.
Antonio Jadel
Enviado por Antonio Jadel em 12/09/2015