EQUILÍBRIO CONSTANTE
EQUILÍBRIO CONSTANTE
Se me verto contente nas minhas alegrias,
não me veto também,
nas tristezas que me contam.
E vejo que tudo se soma.
Mas nem tudo se subtrai.
Procuro então, o estado mediano.
Vivo o equilíbrio constante,
e não o Equilíbrio Distante (Renato Russo).
Vivo a dualidade de sentimentos e emoções,
como as máscaras símbolos do teatro.
Eis a tragicomédia da vida.
Visto, assim como todos,
a carapuça humana de se estar bem na tristeza,
e pasmo, na alegria.
Eis a letargia.
Da mente, da alma,
daquilo tudo que nos contagia.
Profundo ou não, profano,
Prefiro ser ou estar,
num equilíbrio constante.