Antonio Jadel

Entre Sonhos & Poesias, a realidade do dia-a-dia.

Textos

AMORES...

Amores recônditos, escondidos. Reconciliados.
Amores esculpidos. Amores temidos, maltrapilhos.
Fechados no quarto. Janela obscura. 
Amores da rua. Mulheres nuas.

Amores sinceros. São os que quero.
Amores mancebos. Amores carnais, fantasiosos, normais. 
Na índole somos todos iguais.

Amores amigos. Sinceramento, do peito.
São sempre assim meus amores, não tem jeito.
Amores de prova. Perfumados ao léu.
Amores do escuro-céu, na noite que cai ao luar.

Esses amores eu não os vêjo de dia, mentira, porque me tenho ao amor-relacinamento.
Amores que não foram apenas de um certo momento.
Mas foram de um tempo-momento (que hoje não são mais).

Amores que ficaram pra tráz, foram amores carnais (repito).
Prazeres sexuais. 
E hoje eu não as quero mais (só amanhã). 

Amores ingênuos. Benditos.
Amores vadios. São amores sadios.
Assim creio, pois são amores onde o amor não é feio.
É feito... feito de audácia. 

Amor notório. Simplório. 
Se exprimem em flores, rosas, bromélias, lirios, acácias. 
Todas as flores, todos os amores. 
Todos os perfumes e sabores.

Transgressivos ao conceito social.
Transportam preconceitos.
Mas todo amor é normal.
Todo amor tem segredos.

E também tem seus medos. Porisso arredios.
Famintos de atenção, não querem se expôr.
Querem à vida compaixão.  

Porisso que de tudo isso, se faz difícil de explicar.
Nada há que se desvendar.  
No amor a síntese é simplesmente amar.  
Antonio Jadel
Enviado por Antonio Jadel em 18/08/2015
Alterado em 18/08/2015


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