Antonio Jadel

Entre Sonhos & Poesias, a realidade do dia-a-dia.

Textos

VERSOS SEM RITMO

Quando vires uma estrêla
passar, célere, pelo céu, 
não faças, como toda a gente,
que suplica, 
uma graça.

Se a estrêla passar, rápida, 
e nem vestígios deixar,
como poderá ela ouvir,
o teu pedido, a tua prece ?!

Guarda contigo o teu sedejo.
Não o reveles a ninguém,
nem mesmo à estrêla, 
que passa, correndo pêlo céu.

O teu sonho será sempre um sonho,
se o conservares em segrêdo!
Basta que o reveles
para que o teu sonho,
jamais se realizes...



obs: texto original de 25/08/1941, atribuido à Branca de Castella (constante no caderno de poesias de meu pai, Antonio Sava Mendes)
Branca de Castella
Enviado por Antonio Jadel em 17/08/2015
Alterado em 17/08/2015


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