ESPERANÇA (II)
Poema: ESPERANÇA (II)
A esperança não se resume numa palavra, mas sim num sentimento, numa vontade de acontecer, e de você me dar:
Uma oportunidade – e matar minha ansiedade,
Um momento – um agraciamento,
Um tempo de conversar - uma estória pra te contar,
Uma hora – longa, sem precisão, com relógio parado no tempo, sem rotação,
Um minuto do teu viver - um propósito para acontecer,
Um segundo para nos vermos – por inteiro, e não em termos (em corpos nus, sem tabus),
Um drink pra descontrair - um tempo pra te fazer rir,
Um aconchego pro meu tesão – uma emoção na contra-mão,
Um final de semana – pra sentir o carinho que de mim emana,
Uma chance – pra redundar noutra chance, e assim por diante...
Um dia – uma noite – uma madrugada – e de amor, deixar-te embriagada,
Uma ocasião – ainda que sem pretensão,
Um detalhe – pra curtir a vida sem nada que atrapalhe,
Um destaque do teu corpo – o seu charme... e sem rima, eu te exploro toda, em ti me aporto, me conforto, eu quero o gozo, prazer, teu sexo, e não me importo,
Um beijo na boca – e outro – e outro – e outro, e mais outro, infindáveis outros... também no teu corpo todo.
Um sim, sorrindo, vaidoso e maliciosamente lindo,
O que você quiser ... e um pouco mais ... ao teu sentimento de mulher,
E assim é a esperança: ter confiança. Quem espera sempre alcança (diz o ditado).
Contigo, em breves momentos (eternos, sinceros, suados, explorados) quero ter a vida mansa. Alegria não cansa... alimenta o sonho da esperança.
E por mais que você não me olhe, não me perceba... que pena...
Assim vivo num sonho de menino – querendo te amar como homem - em puro sonho de eterna criança.
Antonio Jadel
Enviado por Antonio Jadel em 10/08/2015
Alterado em 10/08/2015