Que estranho sentimento eu volto a ter, ao matar minha ansiedade e de perto te conhecer.
O que eu procuro parece obscuro, mas é claro a um despertar: procuro a luz de algo por dentro, que alimente meu ego, o meu dengo...
Ironicamente eu busco te amar !
Sem medo, sem preconceito, sem as raízes da crítica, do medo ou da indignação.
Afinal, o verbo intransitivo de que tanto falamos não escolhe tempo, medida, fator, ou qualquer outra consideração.
Esse verbo, de estranho sentimento costuma chegar sem avisar, numa incógnita mesmo...
E assim ele vem pra ficar, vem pra acontecer, vem pra nos marcar.
Que coisa estranha eu sinto. Só estou pensando em você, assumo isso, sem vergonha, não minto.
Que jeito bonito você tem. Mais ainda me encantei ao te ver pela alma.
As vezes me dá medo te confessar esse segredo. E aí me vem novamente o ego, e me pede paciência... calma.
Mas na síntese da minha emoção, eu não nego a vontade de ficar com você...
Num tempo de liberdade, sem nada escondido, que satisfaça a nossa carência.
Mas se nada acontecer, vou entender, assim será a minha penitência.
Mas eu confesso e declaro que eu tenho vontade de estar ao teu lado.
Estranhamente – em risos - ser o teu namorado.
Sei que é difícil ou quase impossível, mas ao nosso jeito há de ser permissível.
E ainda que dure pouco, ou algum tempo, uma vida pela frente, ou um instante em pensamento.
Eu sinto o despertar de um estranho sentimento.
... Quero te amar por fora, por dentro, de leve, intenso, bonito e gostoso, sincero, com ênfase, ao calor de um abraço, ao toque dos nossos corpos, em beijos, ao desejo de hoje, a qualquer tempo, e a todo momento.
Sinceramente, é o meu por ti, estranho sentimento.
