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Poema: ENTRE BRIGAS E INTRIGAS
Quem bate, apanha,Chora e não mama.
Com manha, se manca, se guarda na retranca,
Com briga, intriga, se irrita,
e assim entre o amor e o ódio a vida se irriga,O brio, a dor, o furor. Sentimentos ao chão...
Entre nuvens de emoção e picuinhas do coração,
ambos se dizem não... Entre luz e escuridão, o sentimento de um casal assim se fabrica.
Vai e vem, e assim se fica no vazio, vazio de ninguém.E alguém pensa que ganha e o outro perde.
Mas quem perde a perda verdadeira,
é o perdido do orgulho de quem pensa que ganha.Mas no fundo ninguém ganha... quando se bate, se apanha,
E ninguém cede. E a vida prossegue.Se grita, se irrita, írrita sorte...E assim a vida que se cria amor-amizade acaba morrendo.
Encontra assim, amizade-amor, o teu pudor: a tua morte.
Bobagens da terra, bobagens ao céu.Gritos ao léu, bobagens de orgulho regados ao sutil-suave sabor do adocicado mel.Orgulho cruel.
Quem bate, apanha, quem briga não brinca.E quem brinca não mais se anima.Onde se dá então a palavra de pessoas amigas ?
Não sei, não se faz.
Se não se fez, nada que não se desfaça.Entre tudo ou nada, se permanece como está.
Entre brigas e intrigas.Até que o perdão renasça ao coração...
... se fica assim por assim ficar,
com picuinhas de emoção: entre brigas e intrigas.
Antonio Jadel
Enviado por Antonio Jadel em 07/08/2015
Alterado em 01/09/2015
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