Poema: QUERÊNCIAS
Nas querências da vida, buscamos nada mais nada menos do que nossa pretensão. De passagem, ou de sempre.
Algo almejado na vida da gente. Algo então que seja um conforto de ocasião.
E de querências de nada ou do coração, algo de tão importante sempre buscamos: suprimir a nossa dor. Buscamos o amor...
E que o amor seja então um motivo e não uma desculpa.
Mas que não se retrate em culpa a verdade de um sentimento de não querer... apenas de se ter.
E que o amor seja assim um encontro e nunca uma fuga.
Mas que se fuga houver, que se tenha dito ao encontro o valioso momento daquele entorno.
Que seja então o amor, a cura, e não o que faz doer...
Mas que a dor de se ter ou se perder (se isso vier acontecer) não se fira à ferida que se há de curar.
O amor é assim... querer quando não se quer. Somar ao tempo que se há de passar.
E se não quer é o mesmo dizer que se pode ser naquele momento de um sentimento oposto ou querido entre um homem e uma mulher.
E se não somar, indubitável a frouxidão daquele elo ao sentimento de se amar.
O amor é assim mesmo: difícil de se entender. Algo que não se dá muito a explicar.
Querências de cada um ... a parte de um sentimento... à uma vida toda ou à um épico momento.
Se tem ou se não tem amor, não me vejo se importa: pra mim, cada qual com o seu sentimento.
Sem cobranças: cada um ao seu próprio tempo.
Antonio Jadel
Enviado por Antonio Jadel em 07/08/2015