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Poema: DESENCONTROS
Vai e vem, ida e volta.Indas e vindas que o mundo dá.
Gente que procuramos mas que nunca presente se está.Gente que vai e vem.Fica, anda e passa. Com aquele ar, cheio de graça.
Mas o tempo também passa, atrasa. E atrasa o nosso destino.Se adianta – o tempo – mas de nada adianta o querer do nosso pensamento.
E de vez em quando se encontra, aquela gente (que vai e vem), numa rotina de desencontros.E a gente também... no recíproco desencontro, vem e vai. E do acaso nada sai.
Apenas a gente se encontra, num passar de segundos. Cada um ao seu mundo.Numa rápida sessão de olhar. Cada qual à sua maneira de ficar.Num sorriso de momento, em fração de segundos, que se transmite bem-estar.Bem querer, ao nosso modo modesto de ser.
Um beijo de cumprimento ao suave toque das mãos.Carinho por gente desconhecida, que mesmo aos desencontros, sem tem por ela enaltecida, um palpite de bom coração.
E os momentos são fração de segundos, com pensamentos em devaneios.... mas sempre em desencontros.
Antonio Jadel
Enviado por Antonio Jadel em 07/08/2015
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