A PLENITUDE DA ADOLESCÊNCIA
Mãos que se entrelaçam.
Dedos que se esgarçam.
Corpos que se amassam.
Vidas que se encaixam.
Perdidos que se acham.
São todos propósitos de um momento.
Sonhos que aparecem ao meio dia.
Ainda que o dia nos seja nublado, embaçado aos olhos do nosso futuro.
O passado nos parece mais claro.
Não vemos o que nos vêem pela frente.
Apenas protagonizamos os acontecimentos presentes.
Em vão ? não !
Talvez não tenhamos a pretensão de algo a mais do que curtir o momento da estação.
Há uma incógnita na consciência.
Só que a estação do tempo é cíclica, contínua.
É um constante vai-e-vem.
E por tal sorte, um mútuo querer nos atém.
E variável, também ... como sói são todos os nossos sentimentos.
Mantemo-nos eles (os sentimentos) puros e decentes.
E assim vivemos como adultos apaixonados como na plenitude da adolescência.
Pra sempre, talvez.
Antonio Jadel
Enviado por Antonio Jadel em 06/08/2015
Alterado em 28/08/2015